Penso que qualquer pessoa já fez essa pergunta a si próprio. Que valor tenho? Seja em que contexto for, pode encaixar-se em qualquer fase da vida. Hoje venho referir-me, em concreto, na vida profissional.
Quando Corri 10km Sozinha
sábado, 27 de outubro de 2018
Pensei neste post e como haveria de escreve-lo, imensas vezes e hoje sento-me para, finalmente, escrever e não sei como começar. Bem, talvez pelo inicio!
Uma semana antes da corrida tinha uma dor na zona da omoplata no lado direito que me incomodava imenso. Eu já conhecia aquela dor. Mas só me dava enquanto corria. Decidi à última da hora então de marcar na minha fisioterapeuta. Salvou me. Saí dá toda dorida mas a dor passou. Não queria aquela dor a chatear-me durante a corrida. E correu tudo bem.
Já é a segunda vez que faço esta corrida na minha cidade de estudante, e posso dizer que o trajecto é muito agradável e a dificuldade (para quem corre) não é nenhuma. Avancemos.
Cheguei atrasada. Sim, eu cheguei atrasada ao inicio da corrida. Acordei cedo e ainda assim consegui não chegar a tempo. Quando dei por mim já tinham partido os primeiros e eu ainda nem tinha chegado ao local da corrida. Não vivi aqueles momentos de ansiedade com os outros participantes. Pensei logo "tem tudo para correr mal, já estou mesmo a ver". Mas bom, lá saltei a barreira e pus me a mexer entre a malta da caminhada. Apanhei o meu ritmo e lá me deixei ir.
Os primeiro quilómetros são basicamente descidas. Sabe bem começar logo a descer. Mas a descida consegue ser tramada se não a soubermos controlar. A primeira coisa que se pensa quando vemos uma descida é "vou dar tudo na descida para ganhar vantagem no tempo". Errado. A maior parte da malta que faz isso acaba por ter de parar quando a descida chega ao fim e começa terreno plano. E foi o que aconteceu. Acabaram as primeiras descidas e comecei logo a ultrapassar os que já iam a andar, fui assim ganhando o meu lugar na corrida e a minha confiança foi crescendo. Mais uma descida e lá vai a malta toda contente. Cheguei ao quilometro 4 e ia feliz, ia mesmo feliz. Porque estava bem, a um ritmo controlado e já com a mira na malta do abastecimento. Encontrei o meu bae e só me deu ainda mais força para continuar.
Chegou a parte que menos gostei: a recta que divide a malta da mini da meia maratona. O sol começou a bater de frente, e a real luta também. Já só pensava no fim e o que me motivou mais foi avistar a ponte de Sta.Clara, saber que estava mesmo perto e que não ia parar agora porque só me iria arrepender.
E lá cheguei ao fim! Foi tão mas tão bom que nem consigo explicar-me. Senti uma sensação incrível como nunca tinha sentido no desporto.
Depois de receber a medalha (adoro receber medalhas!), alongar e comer fui ver os primeiros da meia maratona a chegar. E é muito emocionante. Grupos de amigos que chegam juntos e partilham a meta de mão dada, filhos que se juntam aos pais para cortar a meta... é mesmo bonito!
Já é a segunda vez que faço esta corrida na minha cidade de estudante, e posso dizer que o trajecto é muito agradável e a dificuldade (para quem corre) não é nenhuma. Avancemos.
Cheguei atrasada. Sim, eu cheguei atrasada ao inicio da corrida. Acordei cedo e ainda assim consegui não chegar a tempo. Quando dei por mim já tinham partido os primeiros e eu ainda nem tinha chegado ao local da corrida. Não vivi aqueles momentos de ansiedade com os outros participantes. Pensei logo "tem tudo para correr mal, já estou mesmo a ver". Mas bom, lá saltei a barreira e pus me a mexer entre a malta da caminhada. Apanhei o meu ritmo e lá me deixei ir.
Os primeiro quilómetros são basicamente descidas. Sabe bem começar logo a descer. Mas a descida consegue ser tramada se não a soubermos controlar. A primeira coisa que se pensa quando vemos uma descida é "vou dar tudo na descida para ganhar vantagem no tempo". Errado. A maior parte da malta que faz isso acaba por ter de parar quando a descida chega ao fim e começa terreno plano. E foi o que aconteceu. Acabaram as primeiras descidas e comecei logo a ultrapassar os que já iam a andar, fui assim ganhando o meu lugar na corrida e a minha confiança foi crescendo. Mais uma descida e lá vai a malta toda contente. Cheguei ao quilometro 4 e ia feliz, ia mesmo feliz. Porque estava bem, a um ritmo controlado e já com a mira na malta do abastecimento. Encontrei o meu bae e só me deu ainda mais força para continuar.
Chegou a parte que menos gostei: a recta que divide a malta da mini da meia maratona. O sol começou a bater de frente, e a real luta também. Já só pensava no fim e o que me motivou mais foi avistar a ponte de Sta.Clara, saber que estava mesmo perto e que não ia parar agora porque só me iria arrepender.
E lá cheguei ao fim! Foi tão mas tão bom que nem consigo explicar-me. Senti uma sensação incrível como nunca tinha sentido no desporto.
Depois de receber a medalha (adoro receber medalhas!), alongar e comer fui ver os primeiros da meia maratona a chegar. E é muito emocionante. Grupos de amigos que chegam juntos e partilham a meta de mão dada, filhos que se juntam aos pais para cortar a meta... é mesmo bonito!
Bom agora preparo-me para uma prova ainda maior. Torçam por mim!
É Saudável? Não pode! | Bolachas de Amêndoa c/compota de Figo
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
Chegou o outono e a minha vontade de cozinhar verio com ele. E ainda bem porque é como uma terapia. Com o passar dos anos o meu amor pela cozinha foi crescendo, talvez seja mesmo da idade. Em adolescente era impensável pensar demasiado na cozinha.
Hoje venho com uma receita inspirada no livro 'As 5 cores da cozinha saudável ', da Vânia Ribeiro do Made by Choices. Adoro este livro. Tem receitas simples e a forma como está dividido é otimo para encontrar o que procuro. Adoro como ele me faz sentir em casa e confortável. Em todas as receitas que recrio eu altero as à minha maneira, não consigo evitar. Por vezes não tenho os ingredientes todos e tento
Bem, vamos a isto?
Vão precisar de:
120g aveia triturada
2 colheres de sopa de manteiga de amêndoa
2 colheres sopa de oleo de coco amolecido
2 colheres de sopa de linhaça triturada
6 colheres sopa de água
1 ovo (opcional)
Compota de figo ou outra
1. Junter num recipiente a água com a linhaça e deixar repousar. Entretanto, pré aquecer o forno a 190°.
2. Juntar a aveia, a manteiga de amêndoa e o ovo e triturar tudo. No fim adicionar a linhaça e formar uma massa.
3. Com a ajuda de uma colher formar bolinhas e com o dedo achatar de forma a deixar um espaço no meio para colocarmos a compota.
4. Levar ao forno num tabeiro forrado de papel vegetal durante 15/20 minutos.
5. Deixar arrefecer e rechear com a compota de figo.
Nota: Como eu não tenho um processador ou liquidicador limitei me a usar a varinha mágica comecando por triturar a aveia sozinha e depois fui adicionando o resto.
Para mais receitas do dia a dia sigam o meu instagram @vamosficarjeitosas
A Pa-tricia
Saco Pano A Pa-trícia
segunda-feira, 1 de outubro de 2018
No passado aniversário fui presenteada com prendas maravilhosas, que até fui partilhando no meu Instagram @apa_tricia, e uma delas foi este saco de pano home made por um amigo meu. Algo super pessoal e personalizado.
Entrevista Ana Rita Leite - Na luta contra a Obesidade
sexta-feira, 7 de setembro de 2018
Como personal trainer interesso me imenso por casos que contem uma história só de olhar para eles. Um dos assuntos que sempre me chamou imenso à atenção desde nova foi a obesidade e como ela prejudica a o quotidiano de uma pessoa. Hoje tenho noção de que é muito mais do que isso. E a Ana Rita é um exemplo que encontrei por acaso pelo Instagram e que comecei logo a acompanhar. Perdeu 60 kg. Senhores, foram 60 kg. Eu não me imagino com esse peso quanto mais perdê-lo. É uma historia que me inspirou imenso e não me canso de mostrar às minhas alunas a comparação do antes e do depois da Ana Rita. Porque ela é sem dúvida um exemplo e uma inspiração para quem trava a mesma luta que ela travou e em parte continua.
Fiz algumas perguntas à nossa convidada e quero agradecer-lhe por se ter disponibilizado a responder-me e autorizar partilhar aqui a história dela que tenho a certeza muitos se vão identificar.